De acordo com a OMS, a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 280 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. E esses números não param de subir.
Depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança, sob as palavras do Dr. Drauzio Varella.
Além do que, os casos de suicído no grupo de pessoas do sexo masculino também tem aumentado. No Reino Unido, é considerada a maior causa de mortes em homens abaixo de 50 anos: dos 125 suicídios que acontecem em média por semana, 75% são do sexo masculino, de acordo com estatísticas recentes da Campaign Against Living Miserably.
Isso é tão alarmante, que levou a empresa britânica de acessórios esportivos Gymshark a abrir uma barbearia em Londres com profissionais treinados em saúde mental. A empresa se baseou numa pesquisa que mostrou que mais homens se sentem mais confortáveis em se abrir para barbeiros do que para terapeutas ou médicos.
Claro, qualquer pessoa com depressão precisa procurar ajuda médica, portanto um barbeiro, mesmo com qualquer treinamento na área, não será capaz de tratar ninguém nessa condição.
No entanto, isso mostra a urgência em se tomar alguma medida para reduzir os suicídios, e pode ser um ponto de partida para quebrar o tabu que ainda existe sobre conversar abertamente a respeito do que está se passando dentro de nós.
É preciso criar espaços seguros em que homens possam se sentir confortáveis para externar suas emoções.
Talvez em busca disso, é que alguns homens parecem se interessar cada vez mais por discussões na internet que geralmente não vão para a roda de amigos ou à mesa de um bar, como comportamento e relacionamento.
É o que vem acontecendo, por exemplo, no canal Acidez Feminina, da Taty Ferreira no YouTube: mais da metade dos quase 1,8 milhão de inscritos, de faixa etária entre 25 e 44 anos, é composto pelo público masculino.
“Por que os homens se interessariam por assuntos relacionados a comportamento e relacionamento sendo falados por uma mulher?” É a pergunta que a Taty recebe com mais frequência. “É por conta do tom bem humorado e, ao mesmo tempo, questionador! E isso é crucial para atrair e fidelizar esse público”, ela mesma responde.
No mês de comemoração ao Dia Internacional do Homem, celebrado no último dia 19, existe uma demanda mais que latente em busca de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e bem estar mental, por parte dos homens.
Tal constatação numa data tão importante e que, muitas vezes, é levada com desdém, pode ajudar muito para que ainda mais pessoas entendam a necessidade da produção de conteúdo também direcionada para os homens adultos e, também para que homens se reconheçam nesse lugar sedento por abordagens atrativas que contribua para sua evolução pessoal.
Alguns dos meus clientes do sexo masculino, por exemplo, expressam em forma de raiva muito da tristeza que sentem, mas que na verdade não sabem lidar. Ou outros que vêm experimentando uma sensação cada vez maior de solidão. E um dos remédios para a solidão é se permitir compartilhar sem ressalvas com pessoas confiáveis.
Não acredito que o problema seja que o homem moderno não queira viver suas emoções, mas acredito que nem sempre existam espaços seguros para isso acontecer.
Portanto, na maioria das vezes, o que o homem moderno precisa é de ajuda para interpretar suas emoções e evoluir tanto pessoalmente quanto socialmente, para se livrar das pseudo obrigações prevalentes no modelo tradicional de masculinidade.
Como você percebe que está evoluindo como ser humano? Deixe nos comentários abaixo!
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𝗦𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗺𝗶𝗺:
Sou Especialista em Produtividade Saudável e contribuo na transformação da sua performance, para assim você ser capaz de alcançar os resultados que tanto busca, com saúde mental.