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4 passos da Inteligência Emocional para ajudar você a desenvolver autoconfiança

Você compraria algo de uma pessoa que não acredita nem em si nem naquilo que está oferecendo?

No mundo dos negócios, principalmente na hora de vender seus produtos e serviços, autoconfiança tem um papel central.

Você costuma duvidar de si mesmo? Acha difícil manter uma postura otimista e não tolera bem os próprios erros? Quando precisa apresentar algo no local de trabalho, experimenta sentimentos confusos envolvendo ansiedade, baixa autoestima e autocrítica? 

Se as perguntas acima mexeram com você ou despertaram memórias constrangedoras, pode ser que a autoconfiança esteja em falta. Autoconfiança é um componente emocional, que determina como você pensa, sente e se comporta, sobretudo diante dos outros. O baixo nível de autoconfiança revela, além de alguém com muito medo da opinião alheia, uma tendência ao pessimismo. 

Por que ter autoconfiança é tão importante?

Nós gostamos de pessoas autoconfiantes. Admiramos pessoas que demonstram interesse e atitudes positivas em relação a si e aos seus trabalhos. É claro que, aqui, cabe diferenciar autoconfiança de arrogância.

Autoconfiança transmite equilíbrio, senso de pertencimento, percepção do seu próprio valor como indivíduo e capacidade de aprender com os erros. 

Enquanto a arrogância é a crença de superioridade, é dominação; geralmente praticada por pessoas que não levam as reações dos outros em consideração. No fundo, essas pessoas revelam uma incrível insegurança, mas se escondem atrás de poses inabaláveis.

Ter autoconfiança é importante para fortalecer os pilares da inteligência emocional. Já expliquei aqui que ser inteligente emocionalmente é saber gerenciar tanto as suas emoções, quanto a dos outros. 

Quando você é autoconfiante, mesmo em situações difíceis, conseguirá encontrar formas de perseverar, sem atacar quem está ao seu redor ou se diminuir. E isso, consequentemente, ajuda a melhorar a ideia de autoestima.

4 Passos para Desenvolver Autoconfiança

  1. Quebre a ideia de ser mais autoconfiante em pedacinhos e observe o progresso. Selecione ações que poderiam melhorar sua imagem e torná-lo mais autoconfiante (como dar sua opinião naquela reunião diária em que você costuma ficar calado, pedir um aumento após meses trabalhando muito bem, tomar uma decisão firme, sem recuar, etc.) e escreva sobre cada uma delas, a fim de obter clareza. Releia, repasse o roteiro mentalmente e pratique, uma coisa de cada vez. Comece a quebrar o ciclo da insegurança com pequenos passos.
  2. Inteligência emocional é saber que você tem valor e inúmeras qualidades, mas é, principalmente, lembrar de demonstrá-las, ao invés de aguardar validação. Portanto, mantenha ao seu alcance alguns lembretes das coisas nas quais você é bom. Você também pode substituir esses lembretes por frases otimistas e olhá-las algumas vezes por dia, para receber uma injeção de ânimo. Algumas ideias: “Eu acredito em mim”, “Eu posso fazer isso”, “Eu consigo superar qualquer desafio no trabalho”.
  3. Essa dica é básica, mas tão esquecida: respire! Respire fundo antes de apresentações e situações que te deixam desconfortáveis. Prepare-se com antecedência sempre que possível, tome um tempo para fazer várias inspirações e expirações, pois quando estamos nervosos, falta oxigênio. E se falta oxigênio, não conseguimos raciocinar da melhor forma, logo, isso pode ser um ciclo negativo, interferindo diretamente no seu nível de autoconfiança.
  4. O mais importante: lembre-se que tudo faz parte de um processo. Se até então você não sabia como a autoconfiança impacta na sua inteligência emocional, tudo bem: vulnerabilidade é reconhecer que estamos aprendendo constantemente.

Você já sentiu aquela falta de entusiasmo, de fé, de empolgação com o próprio trabalho? Pode ser a hora de rever como anda o seu nível pessoal de autoconfiança.

Pode parecer desafiador no início, mas não desanime. À medida que damos pequenos passos conscientes para aumentar a autoconfiança, mais fácil fica. Você verá que autoconfiança tem muito mais a ver com admitir que somos falhos e podemos melhorar, do que assumir que já sabemos as respostas.

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