Você já passou por uma situação em que algo parecia ‘certo’ ou ‘errado’ e você não conseguia explicar o porquê?
Ou uma sensação de às vezes ter ‘borboletas’ no estômago em algumas situações específicas?
Você já deve ter ouvido falar sobre o instinto, mais popularmente conhecido como intuição, associado a situações semelhantes, correto? Sempre existiu, mas agora, mais do que nunca, parece que mais pessoas estão prestando mais atenção a ele, especialmente quando se trata de tomada de decisão!
A sobrecarga de informações hoje em dia e a intensa pressão para tomar as decisões certas contribuem para retardar nossa tomada de decisão: infelizmente, a maioria de nós muitas vezes a procrastina.
Por outro lado, em tempos altamente incertos, ainda mais coleta e análise de dados não garantem totalmente o sucesso de todas as nossas decisões.
Um estudo recente* descobriu que gerentes que usam seu instinto e estratégias simples de tomada de decisão podem tomar decisões igualmente boas, porém mais rápidas do que aqueles que usam dados para alcançar um resultado.
O instinto pode nos inspirar a tomar uma ação, especialmente quando todas as opções lógicas de tomada de decisão falham.
Qual seria, então, a explicação biológica para isso?
Vamos começar com os neurônios! Eles são responsáveis por conduzir os sinais elétricos do sistema nervoso. Devido a uma extensa rede deles em nosso intestino, isso tem sido considerado por muitos cientistas como nosso segundo cérebro.
Nosso intestino também é o maior reservatório de bactérias do corpo, que desempenham um papel crucial na atividade neuronal em nosso cérebro, uma vez que ambos os órgãos estão ligados através do Eixo Intestino-Cérebro ou da sigla em inglês GBA.
Por isso, quando sob estresse, pode-se sofrer de distúrbios digestivos como diarreia, uma vez que o estresse pode afetar o delicado equilíbrio de nossa microbiota intestinal, o conjunto de microrganismos que vivem em nosso intestino e desempenham um papel vital em seu funcionamento.
O GBA, amplamente definido, consiste na comunicação bidirecional entre o sistema nervoso central e entérico, ligando os centros emocionais e cognitivos do cérebro com as funções intestinais periféricas.
Uma dessas regiões do cérebro é o córtex pré-frontal, tradicionalmente considerado a estrutura neural crítica na tomada de decisões. É como um centro de controle, ajudando a orientar nossas ações, além de ser responsável pela regulação das emoções.
É por isso que quanto melhor gerenciarmos – não controlarmos, pois não podemos – nossas emoções, melhor tomamos decisões.
No entanto, para aproveitar ao máximo, você precisa estar mais em contato consigo mesmo e aumentar sua autoconsciência! Caso contrário, os sinais continuarão chegando, mas você ainda não poderá lê-los.
Considere começar a estar mais atento ao seu instinto, a atenção plena pode ajudá-lo com isso. Se você precisar de mais ajuda para desenvolver a precisão do mesmo e depois tomar melhores decisões, agende uma ligação inicial comigo gratuitamente; clique agora neste link!